Como diria a Hebe: “UmA gRaXiNhA”
De um lado temos a Dreamworks, que anda capenga, mas pra lá do que pra cá, tentando criar algo interessante e não consegue. Em seu currículo possui apenas “Shrek” como personagem carismático, de resto, seus filmes são pobres de vida, ou melhor, de mágica. De outro lado temos a Disney/Pixar, que, ao dar vida a aqueles ratos na cozinha em “Ratatouille” e fazê-los tão reais quantos os sapos que caem da chuva em “Magnólia”, abocanhou o Oscar de melhor longa de animação.
O que me impressiona é a capacidade que a Pixar tem de se superar a cada novo filme. Sua próxima animação computadorizada, dirigida por Andrew Stanton (Procurando Nemo), atende pelo nome de Wall-E, um simpático robozinho que vive alheio, sozinho na solidão da superfície da Terra. O filme se passa no ano de 2700, quando o planeta ficou extremamente tóxico a ponto de fazer com que todos os humanos entrem numa gigantesca nave espacial que fica circulando em volta da Terra esperando o dia em que as toxinas baixem para que as pessoas possam voltar.
Wall-E é o último dos robôs construídos cuja função é limpar o lixo deixado pelos humanos na superfície do planeta. “Qualquer coincidência é mera semelhança” – Alguém também se lembrou do robô fanfarrão em “Short Circuit – O Incrível Robô”, um clássico da “Sessão da Tarde” nos anos 80?
Vamos ao trailer, clicando no “play” logo abaixo, vemos o robozinho buliçoso passando seu tempo em um ferro velho, intrigado com alguns objetos, que vão desde um sutiã a um extintor de incêndio. Eis que surge de repente uma nave que desponta para o espaço levando Wall-E…
“Wall-E” estréia mundialmente em 27 de junho.
COTAÇÃO: 8/10
3 comentários:
Que bela ironia heim ???
Enqto a Terra é destruida pelo próprio ser humano, ela eh salva pelas mesmas invenções que criamos.
A tecnologia, a ambição é tudo o que nos engrandece, mas também tudo o que nos destroem.
Mas ... Porque seremos salvos por robôs? Talvez aí se encontra uma mensagem subliminar da supervalorização das máquinas e do menosprezo pela humanidade, pela solidariedade.
Desde pequenos a máquina eh a companheira para as brincadeiras. Crescemos e a máquina continua nossa companheira, dessa vez, no trabalho. Vivemos e nos vemos como máquinas ...
Repare: o robô do filme tem expressão, o robô tem cara de coitado, de bonzinho ... o que será q isso qr dizer ??? Para quê provocar essa empatia ???
[Yna Santana]
Humm, interessante o pensamento do outro comentário. mas eu acredito que é uma forma de dizer "Olha, se a gente não cuidar, teremos de criar outros lixos pra que cuidem de nossa casa!". E será que essa solução é mesmo boa? hehehe
bjo Leo! Otimo texto :)
Rapaz, esse robô é uma cópia descarada do "Short Circuit", porém os temas são completamente diferentes... Mas nesse caso, prefiro ficar com o clássico, certo?
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